SÃO JOÃO PAULO II, APÓSTOLO RESTAURADOR DA MISSA REGORIANA
quarta-feira, 1 de maio de 2024
sábado, 22 de outubro de 2016
O Papa João Paulo II fez um apelo urgente a todos os bispos para acomodar generosamente o desejo dos fiéis em relação à celebração do Rito Tradicional da Missa.
D. Athanasius Schneider fala sobre alguns temas "quentes"
RC: Vossa Excelência é muito conhecida por celebrar a Missa "Tridentina" por todo o mundo. Quais são, segundo Vossa Excelência, as lições mais profundas que se aprendem ao dar a Missa "Tridentina", como padre e como bispo, e que outros padres e bispos podem esperar receber ao celebra- la?
D. Athanasius Schneider: As lições mais profundas que aprendi ao celebrar o Rito Tradicional foram estas: Sou apenas um simples instrumento de uma acção sobrenatural muitíssimo sagrada, cujo principal celebrante é Cristo, o Eterno Sumo Sacerdote. Sinto que durante a celebração da Missa perdi de certa forma a minha liberdade individual, uma vez que as palavras e gestos são prescritos até nos mais ínfimos pormenores e não posso descartá-los. Sinto profundamente no meu coração que sou apenas um servo e um ministro, que embora tenha livre arbítrio, com fé e amor, cumpro não a minha vontade, mas a vontade de Outro.
O Rito Tradicional e mais que milenar da Santa Missa, que nem o Concílio de Trento modificou porque o Ordo Missae antes e depois do Concílio eram quase idênticos, proclama e poderosamente evangeliza a Incarnação e a Epifania da indescritível santidade imensa de Deus, que na liturgia como "Deus connosco" e "Emanuel" se torna tão pequeno e perto de nós. O Rito Tradicional da Missa é uma obra de arte e, ao mesmo tempo, uma proclamação do Evangelho, que realiza o trabalho da nossa salvação.
RC: Se o Papa Bento está certo ao dizer que o Rito Romano existe (ainda que estranhamente) em duas formas em vez de uma, porque razão é que ainda não é exigido que os seminaristas estudem e aprendam a Missa Tridentina como parte do seu plano de estudos do seminário? Como pode um pároco da Igreja Romana não saber ambas as formas do único Rito da sua Igreja? E como é que é possível que seja negada a tantos Católicos a Missa Tradicional e os respectivos sacramentos se é uma forma igual?
D. Athanasius Schneider: De acordo com a intenção do Papa Bento XVI, e as normas claras da Instrução Universae Ecclesiae, todos os seminaristas Católicos devem saber a forma tradicional da Missa e ser capazes de a celebrar. O mesmo documento diz que esta forma é um tesouro para toda a Igreja - e portanto para todos os fiéis.
O Papa João Paulo II fez um apelo urgente a todos os bispos para acomodar generosamente o desejo dos fiéis em relação à celebração do Rito Tradicional da Missa. Quando os clérigos e bispos põem entraves ou restringem a celebração da Missa Tradicional, não estão a obedecer ao que o Espírito Santo diz à Igreja, e estão a agir de um modo muito anti pastoral. Não se comportam como os detentores do tesouro da liturgia, que não lhes pertence, uma vez que são só os administradores.
Ao negar a celebração da Missa Tradicional ou ao obstruir e a discriminar, comportam-se como um administrador infiel e caprichoso que, contrariamente às instruções do pai da casa - tem a despensa trancada ou como uma madrasta má que dá às crianças uma dose deficiente. É possível que esses clérigos tenham medo do grande poder da verdade que irradia da celebração da Missa Tradicional. Pode comparar-se a Missa Tradicional a um leão: soltem-no e ele defender-se-á sozinho.
A RÚSSIA AINDA NÃO EXPLICITAMENTE CONSAGRADA
RC: Há muitos ortodoxos russos onde Vossa Excelência vive. Aleksandr de Astana ou alguém do Patriarcado de Moscovo perguntou a Vossa Excelência acerca do recente Sínodo ou sobre o que está a acontecer à Igreja sob Francisco? Interessam-se sequer?
D. Athanasius Schneider: Os Prelados Ortodoxos, com os quais contacto, geralmente não estão bem informados acerca das disputas internas na Igreja Católica, ou pelo menos nunca falaram comigo desses assuntos. Ainda que não reconheçam a primazia jurisdicional do Papa, veem mesmo assim o Papa no primeiro cargo hierárquico da Igreja, do ponto de vista na ordem do protocolo.
RC: Estamos apenas a um ano do centenário de Fátima. A Rússia não foi, indiscutivelmente, consagrada ao Coração Imaculado de Maria e certamente não foi convertida. A Igreja, embora impoluta, está numa desordem completa - talvez ainda pior que durante a Heresia Ariana. Irão as coisas ficar ainda piores antes que melhorem e como devem os verdadeiros Católicos fiéis preparar-se para o que aí vem?
D. Athanasius Schneider: Temos de acreditar firmemente: A Igreja não é nossa, nem do Papa. A Igreja é de Cristo e só Ele a detém e lidera infalivelmente mesmo nos períodos mais negros de crise, como de facto está a nossa situação.
É uma mostra do Divino carácter da Igreja. A Igreja é essencialmente um mistério, um mistério sobrenatural, e não podemos aproximarmo-nos dela como fazemos a um partido político ou uma sociedade puramente humana. Ao mesmo tempo, a Igreja é humana e no seu nível humano está actualmente a sofrer uma dolorosa paixão, participando na Paixão de Cristo.
Podemos pensar que a Igreja nos nossos dias está a ser flagelada como foi Nosso Senhor, está a ser despida como foi Nosso Senhor na décima estação da Via Sacra. A Igreja, nossa Mãe, está atada por cordas não só pelos inimigos da Igreja, mas também por alguns dos colaboradores das classes do clero, e até mesmo do alto clero.
Todos os bons filhos da Mãe Igreja, como corajosos soldados, devem tentar soltar esta Mãe - com as armas espirituais de defesa e proclamação da verdade, promovendo a liturgia tradicional, adoração Eucarística, a cruzada do Santo Terço, a batalha contra o pecado na sua vida particular e aspirar à santidade.
Temos de rezar para que o Papa consagre explicitamente a Rússia ao Imaculado Coração de Maria com brevidade, para que então Ela possa vencer, como a Igreja rezou desde a antiguidade:"Alegrai-vos, ó Virgem Maria, porque sozinha derrotastes todas as heresias do mundo inteiro" (Gaude, Maria Virgo, cunctas haereses sola interemisti in universo mundo).
O resto da entrevista exclusiva ao blog católico Rorate Caeli pode ser lida aqui (em inglês):
http://rorate-caeli.blogspot.com/2016/02/exclusive-bishop-athanasius-schneider.html
http://rorate-caeli.blogspot.com/2016/02/exclusive-bishop-athanasius-schneider.html
Quando recebi do Papa João Paulo II o encargo de idealizar e fundar o Pontifício Instituto para Estudo sobre o Matrimónio e a Família, escrevi à Irmã Lúcia de Fátima
Irmã Lúcia escreveu sobre o confronto final entre o bem e o mal
Quando recebi do Papa João Paulo II o encargo de idealizar e fundar o Pontifício Instituto para Estudo sobre o Matrimónio e a Família, escrevi à Irmã Lúcia de Fátima, através do bispo, porque não se podia fazê-lo directamente.
Inexplicavelmente, apesar de eu não esperar resposta, porque lhe pedia apenas oração, chegou-me depois de poucos dias uma longuíssima carta autografada — que agora está nos arquivos do Instituto —, na qual escreveu: o confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre a família e sobre o matrimónio.
Não tenha medo, acrescentava, porque qualquer um que trabalhar pela santidade do matrimónio e da família será sempre combatido e contrariado de todos os modos, porque este é o ponto decisivo. E depois concluía: mas Nossa Senhora já lhe esmagou a cabeça (ao demónio).
Percebia-se, também falando com João Paulo II, que este era o nó, porque tocava a coluna fundamental da criação, a verdade da relação entre o homem e a mulher, e entre as gerações. Se esta coluna for atingida, todo o o edifício desaba, e nós estamos a ver isso agora, porque estamos neste ponto, e nós sabemo-lo. E eu comovo-me, lendo as biografias mais seguras do Padre Pio, de como este homem estava atento à santidade do matrimónio, à santidade dos esposos, também com um justo rigor, mais de uma vez.
Cardeal Carlo Cafarra in 'Voce di Padre Pio' (Março de 2008)
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
MARY : Write this on your heart, “Mary has told me that I need more light. She has promised to provide this light. I must search for this new light, like the Wise Men searched for Jesus, the light of the world”.
12. Being Set Aside By the Church
Aug 5th, 2014
Who can know the sorrows of my heart unless I speak openly and reveal what is hidden? I see the many difficulties of the Church. A Church that was strong and flourishing has now been set aside, and often is the object of ridicule. The young are no longer formed by its teachings and many of the older generation have abandoned its truths. The Church cries out in the marketplace but its voice is not heard. Its teachings have no impact upon the modern mind. How has all of this happened?
I must speak honestly. I have been set aside. The Church flourished when I was exalted. Many gave themselves to the priesthood and religious life when the Church rejoiced to be my child. Then, new waves of thought washed upon the shore. The new agenda erased the deeply ingrained devotions. My appearances, my visitations and my words no longer occupied the Catholic mind. How different would these decades have been if I had not been moved to the sidelines!
I must speak honestly. It is late. The weapons of war explode. Some roads of peace narrow and even end. The world’s resources turn to destruction not to life. At this point, no one can perceive the power of the coming darkness, nor how close it is at hand.
I will try again. I will send out greater invitations. I will use more messengers, in even higher places. They must be faithful to the message, “There is only one path to peace, the road that leads into the center of my Immaculate Heart”. There will be new movements, new beginnings, new fires. I have not abandoned my Church and I refuse to sit on the sidelines while Satan claims his victories.
Those who heed me, I will use. Those who believe they have a better plan will waste their time.
Comment: This is a very strong locution that sums up Our Lady’s feelings.
11. Special Surprising Lights
Aug 4th, 2014
Usually, I pour out my gifts in great order, the small ones first and later the greater ones. Now, however, a greater need exists to which I must respond. I must take people who are not fully prepared and give them gifts far greater than usual. Like children in an emergency, who are pressed into action and asked to do works usually reserved to adults.
What a special time this will be! Many will wonder. People of good will who have just begun to live devoutly will be given great powers, usually reserved for the perfect. Those who are spiritual children will lead many to great faith. Others, who have just begun themselves to love my Immaculate Heart, will be foundation stones of strong communities.
New movements, filled with the greatest lights will arise. Fresh spiritual leadership will emerge. These are the fruits of the new lights that will suddenly begin to push back the world’s darkness. As always, these secrets lie in my Immaculate Heart.
Comment: In these days of extraordinary darkness, Our Lady must take surprising actions.
10. Rain Clouds of Hope
Mary
I see the world in such anguish. Never before have I so desired to pour out my gifts. I must always repeat the message. The heavenly Father has placed all of his treasures for the world in my Immaculate Heart because he foresaw this moment in human history when the fires of hell would break forth from beneath the earth.
He placed them there because my heart is so easily broken open and his gifts can fall like raindrops upon the fires. When fires are burning out of control, are not rainclouds a joyous sight? Do they not hold out hope that soon the fires will be overcome?
The Church must see my heart in this way, filled with heavenly rain, waiting to quench these demonic forces that are evident everywhere and to everyone. Is there not a demonic source to all the wars, to all the diseases, to all the acts of terrorism, to all the hopelessness?
The Holy Father must consecrate Russia. The rain will fall there first. From Russia, peace will go out to the whole world.
Comment: For almost 100 years, Our Lady has said that for world peace Russia must be consecrated. Events are showing that Mary was right all along.
Mary
I will speak from my heart, bringing forth the deepest feelings. I weep abundantly. I see my children walk away from all that Jesus taught. I see them cast aside their baptismal gift and to think nothing of their loss of faith. I see them enter deeply into the immoral ways of modern culture and be swept up in its mighty current.
Those who have been called to a deep Catholic faith and to the highest of Catholic values are never even taught the basic truths. Their rich heritage has been stole from them. They were never shown the path to goodness. The darkness of the culture has obscured everything.
I must provide another light because the lights of the powerful Catholic culture have become too weak to light the way, and the road has become far too dark.
This is my message. I will provide extra lights which you must freely choose. Seek these lights. Look for my new lights. Do not be content with your current light. Seek for yourselves and your children. Write this on your heart, “Mary has told me that I need more light. She has promised to provide this light. I must search for this new light, like the Wise Men searched for Jesus, the light of the world”.
You will find. I promise that you will find the new light I have prepared for you.
Comment: Our Lady sorrows over the great darkness but promises to provide. We must search.
Mary
Let us stop for a moment and remember that getting to heaven is the purpose of earth. At the moment of death, the human person leaves this temporary human existence and enters into an eternal state. Jesus never exalted earth or human life but constantly reminded all that earthly life ends. “What does it profit a man to gain the whole world and lose his soul?” “If anyone should save his life in this world, he will lose it in the next”. “Thou, fool, what good is it to have stored up all these treasures, when tonight you will die?”
Yet, Jesus was sensitive to earthly needs. He fed the hungry and healed the sick. He promised that if a person seeks first the kingdom of God, the heavenly Father would care for the necessities.
Do you not see Satan’s plan? He wants only sufferings so that people cannot find their way to heaven. Taken up in the trials of earth they lose faith in their heavenly home. So, I speak to every Catholic, to every believer, to every person of good will. You all have a Lazarus, a beggar, at your door, a needy person. Care for them and you will both arrive safely in heaven.
To the rich and the powerful, to those who control great amounts of earthly resources, I have placed all these in your hands so you can help many on their road to heaven.
Many voices of the poor cry out to me and I search for those who can answer their needs. I will come soon and ask for your help. Blessed are you if you hear my voice, open your heart, change your ways and give of yourself by helping the needy.
Comment: Man is made for heaven but his search takes place amid earthly needs. Helping others is the surest road to eternal life.
Mary
To lead the world is a matter of the heart and you leaders of the world have hearts that are too small. So, I offer you the gift of my heart. I have a plan for every person. I know what they need so their life can fulfill all that God intends.
I dream of a new world order, where weapons are put aside, and where nations cooperate. I dream of a new economic system where all share in the goods of society.
I must raise up new world leaders whose hearts are quite different, leaders who dream of blessing others. I need a veritable army, fashioned in a different mold, claiming a different vision, and refusing to set aside their firm beliefs that every person in the world must have the necessities of life.
Where are these people? I will go and look for them. When I find those who are committed to my dream, I will open doors for them. They shall rise quickly in every field of human endeavor. Only those formed in my heart can truly bring about a new world order.
Comment: Changing the world results only from leaders whose hearts are attuned to the heavenly Father.
Mary
I will speak gently to world leaders, because if I fully exposed all of your sins, you would cover your ears and shut your eyes. Instead, I will speak about what you are able to do. All I ask is good will.
First, look at your heart. Why have you sought this high position? What led you to public office? Only you can examine your own heart and be honest. Expose your own selfishness, your own pride and ego. I am not asking you to step down. I am only asking you to change.
You have made many decisions in darkness which you would never want to come to the light of publicity. You have two lives – your public life and your private life. One for the people to see and one which only you can see. Right now you are entangled. I do not say hopelessly entangled because I will help you.
I must ask you “Are you willing to walk a different path, one that is less-traveled?” If so, I will do two favors for you. I will free you from your entanglements and I will lift you up to a much higher position. If not, I can only leave you mired in your world that will inevitably destroy you. Such is the nature of worldly power.
Comment: Power corrupts unless God continually purifies the world leader.
Mary
I go now to the depth of my heart to find the most consoling words for my Church. Among your members, I find the little ones, those whose hearts are firmly set upon me. I find your missionaries who have left their native lands to preach the gospel in difficult circumstances. I find mothers and fathers who fulfill their sacred duties and I find ministers of the word who live out their commitment. At every level and in every situation I find these people of good will.
This is my promise. I am ready to take all of them into the most sacred fire that burns in my Immaculate Heart.They will be the first ones to whom I reveal the gift. I am not asking them to do more. I am asking them to receive more, to take this new flame into their hearts. I know their hearts and if they take the new flame it will burn brightly. That is why I invite them first.
However, they must accept the invitation or they will be left behind, not ready for the difficulties that lie ahead.
Comment: Whatever we have received from God, we must be open to greater gifts, this new flame on Mary’s heart.
Mary
Return to your first love. When you were a child and held no possessions, when you were small and had only your faith, when you were persecuted, and loved one another, I watched over you. I saw you spread to all the nations. I watched you cling to my Son and proclaim him even when this brought sufferings and death.
I saw your acts of charity. You were revered even among those who did not understand your beliefs. You were truly a light to the nations waiting to be put upon the lampstand.
Now, I have put you on that lampstand. You are known throughout the world, the largest of all the churches but your light has dimmed. It is now mixed with darkness. Many know you but they scorn you and reject you. Even your own sons and daughters, born into your bosom, walk away from you. You watch them leave with great sorrow. You are quite aware of your state. You know the reality, like a parent disappointed in the decisions of their children. I know your failures and how distraught you are.
I have a question for you. Are you ready? Are you willing to take my hand, to walk my road? Are you ready to trust your mother and to do what I tell you? Are you ready to inscribe me on your heart and to decide firmly, “I will walk the road of Mary?”I challenge you at this grave moment in human history, when the world will need the Church more than ever. Do you truly believe that this is the Age of Mary? If you do, I can make you the light of the nations. If not, your own resources will prove too little and too late.
Comment: The Age of Mary holds unbelievable gifts of the Father but the Church has never committed herself fully to that gift.
Mary
The Church must learn the wisdom of my heart. So often, the Church seeks wisdom from its learned men and women. It seeks wisdom from all the human sciences. It studies the wisdom that the world uses in its business enterprises. Why does the Church reject the wisdom of my heart? It chooses broken cisterns that cannot bring forth living water.
The Church has a great strength. It has openly proclaimed me as the Mother of the Church. Well, come back to your mother. The mother gathers the family and embraces all the children. The mother keeps the household together, always inviting her children to return.
Do not reject me. Do not set me aside. God’s plan began with me (I was with him in the beginning of his days) and God’s plan will end with me, the Woman Clothed With the Sun.
O Church, I will heal your divisions. I will bring back your children. I will purge you of your sins. I will make of you the new Jerusalem, the light on the mountain.
The heavenly Father has declared these times as the Age of Mary but you have not yet understood or even believed the words of your own prophets and saints.
Comment: The Church certainly needs help and Our Lady wants to be the Church’s mother.
2. A Place With Mary in the Desert
Mary
I speak first to my Church, born when the heart of Jesus was pierced by a sword and filled with the Spirit on the day of Pentecost. I was there at your beginnings and I will be present at the grand culmination when the angels gather all the elect.
What a history you have had, filled with sinners and saints, moments of divine greatness and moments of the most shameful behavior. Yet, you are mine, the child of my womb and I will always clasp you to my breasts and give you life.
Now, I must speak my mind in words only a mother could say, “You must repent and turn back to reclaim your former glory, the glory of serving the world by being its light. Once you were small, persecuted, trodden under foot by the power of the world but I loved you for your fervor and your fidelity.
I say to you what Jesus said to the Church of Ephesus, ‘I hold this against you. You have lost the love that you had at first’” (Rev.2:4). That is where we must begin. Like Israel, I must lead you back into the desert where you can again recover your first love.
“What about my worldly power?” you ask. I say, “What good is your worldly power? Soon, you will see all the power of the world collapse. Will you be caught up in that destruction or will you have escaped with me into the desert of your first love?”
God prepared a place for me in the desert (Rev.12:6). That is where I will take you. Do not delay in the city where you think you are so needed. If you come into the desert with me, I will prepare you. In the moment of the world’s great darkness, you will be its light. This is my message of hope?
Comment: Where else could Our Lady begin? She calls us back to our first fervor.
Mary
Many who read these locutions are surprised that I would think about and express my thoughts on so many issues. Am I just a heavenly figure? Did I not live on earth? Did I not conceive and give birth? Did I not share in all the sufferings? I am a mother, who takes everything into her heart and brings forth a wisdom. That is what I am doing and people should not be surprised.
I know that so many delight in my words and anxiously await the daily locution. Those who read them all are formed by my thinking and I bless them.
Now, I will embark on an even clearer road. Up to now, I have revealed my heart. Now, I will speak my mind. No one will have to read between the lines or conjecture what I mean. The words will be both pointed and true. They will cut through the darkness and give light. They will chastise but always offer the grace of conversion. When I finish, no doubts will remain about where I stand and what I think. Let no one interpret away the clarity of my words.
I will speak to a Church which has failed me, to world leaders who have deceived their people, to the rich whose gold has made them an abomination, to the powerful who have manipulated the structures of power, to the average Catholic who has been swept along by the world, to the little ones who need my encouragement and to you, the reader, who are so anxious to find your way. To the whole world, I will speak my mind.
Comment: Mary’s words have always been to the point. Now, the words will become more pointed.
Jesus
The world is not yet in total darkness. However, it is on a road that leads away from the heavenly Father. Inevitably, the future holds more and more darkness. Many see the problems but few see the road that lies ahead. In the Middle East there are many fires. These burn brightly but are still separate. Satan’s goal is to have one, unified conflagration, even though the terrorists groups are diverse. When there is one united fire, then the flames will jump to Europe.
The terrorists have their eyes upon Europe, especially those countries with a sizeable Muslim population. For centuries, Muslims have dreamed of controlling the European countries. Now, these populations see that the terrorists destabilize and bring about fear. This hastens the day when they will no longer be denied many rights. They dream of taking control of these countries. What happens within the heart of a person who sees their dream suddenly come much closer? They are ready to make any sacrifice.
Europe looks stable but this is fiction. They cannot defend themselves like Israel.
Comment: Sooner than expected, the Middle East fires will leap over to Europe and find a Muslim population that will see a new opportunity.
Mary
I bring forth these gifts for everyone. All are included. My arms embrace the whole world and my heart has gifts for everyone, a secret that I am constantly revealing.
The heavenly Father created a world in which man had gifts that precluded suffering. Suffering was brought into the world by sin which caused the first parents to lose God’s grace and these special gifts. Thus began the sinful and suffering-filled stage of human history.
The heavenly Father held on to his dream of the original creation. Jesus spoke of the kingdom of heaven and proclaimed that the kingdom was at hand. This is the secret which I proclaim. God has placed all the gifts of the kingdom of heaven, all the gifts that Jesus brought to this earth, in my Immaculate Heart. These gifts will do everything. They will protect, guide, purge sin, and lift to greatness. All of God’s treasures are present in the kingdom proclaimed by Jesus and all of these treasures are in my heart, waiting to be given away. Unfortunately, many of these gifts will not be claimed even by those who love me.
Comment: Jesus spoke about “as it was in the beginning” when man’s internal and external world were in order due to special gifts. These gifts can still be found in Mary’s heart.
http://www.locutions.org/2014/08/9-promising-a-new-light/
Aug 3rd, 2014
I see the world in such anguish. Never before have I so desired to pour out my gifts. I must always repeat the message. The heavenly Father has placed all of his treasures for the world in my Immaculate Heart because he foresaw this moment in human history when the fires of hell would break forth from beneath the earth.
He placed them there because my heart is so easily broken open and his gifts can fall like raindrops upon the fires. When fires are burning out of control, are not rainclouds a joyous sight? Do they not hold out hope that soon the fires will be overcome?
The Church must see my heart in this way, filled with heavenly rain, waiting to quench these demonic forces that are evident everywhere and to everyone. Is there not a demonic source to all the wars, to all the diseases, to all the acts of terrorism, to all the hopelessness?
The Holy Father must consecrate Russia. The rain will fall there first. From Russia, peace will go out to the whole world.
Comment: For almost 100 years, Our Lady has said that for world peace Russia must be consecrated. Events are showing that Mary was right all along.
9. Promising A New Light
Aug 2nd, 2014
I will speak from my heart, bringing forth the deepest feelings. I weep abundantly. I see my children walk away from all that Jesus taught. I see them cast aside their baptismal gift and to think nothing of their loss of faith. I see them enter deeply into the immoral ways of modern culture and be swept up in its mighty current.
Those who have been called to a deep Catholic faith and to the highest of Catholic values are never even taught the basic truths. Their rich heritage has been stole from them. They were never shown the path to goodness. The darkness of the culture has obscured everything.
I must provide another light because the lights of the powerful Catholic culture have become too weak to light the way, and the road has become far too dark.
This is my message. I will provide extra lights which you must freely choose. Seek these lights. Look for my new lights. Do not be content with your current light. Seek for yourselves and your children. Write this on your heart, “Mary has told me that I need more light. She has promised to provide this light. I must search for this new light, like the Wise Men searched for Jesus, the light of the world”.
You will find. I promise that you will find the new light I have prepared for you.
Comment: Our Lady sorrows over the great darkness but promises to provide. We must search.
8. Lazarus, the Beggar At Our Door
Aug 1st, 2014
Let us stop for a moment and remember that getting to heaven is the purpose of earth. At the moment of death, the human person leaves this temporary human existence and enters into an eternal state. Jesus never exalted earth or human life but constantly reminded all that earthly life ends. “What does it profit a man to gain the whole world and lose his soul?” “If anyone should save his life in this world, he will lose it in the next”. “Thou, fool, what good is it to have stored up all these treasures, when tonight you will die?”
Yet, Jesus was sensitive to earthly needs. He fed the hungry and healed the sick. He promised that if a person seeks first the kingdom of God, the heavenly Father would care for the necessities.
Do you not see Satan’s plan? He wants only sufferings so that people cannot find their way to heaven. Taken up in the trials of earth they lose faith in their heavenly home. So, I speak to every Catholic, to every believer, to every person of good will. You all have a Lazarus, a beggar, at your door, a needy person. Care for them and you will both arrive safely in heaven.
To the rich and the powerful, to those who control great amounts of earthly resources, I have placed all these in your hands so you can help many on their road to heaven.
Many voices of the poor cry out to me and I search for those who can answer their needs. I will come soon and ask for your help. Blessed are you if you hear my voice, open your heart, change your ways and give of yourself by helping the needy.
Comment: Man is made for heaven but his search takes place amid earthly needs. Helping others is the surest road to eternal life.
7. A New World Order
Jul 31st, 2014
To lead the world is a matter of the heart and you leaders of the world have hearts that are too small. So, I offer you the gift of my heart. I have a plan for every person. I know what they need so their life can fulfill all that God intends.
I dream of a new world order, where weapons are put aside, and where nations cooperate. I dream of a new economic system where all share in the goods of society.
I must raise up new world leaders whose hearts are quite different, leaders who dream of blessing others. I need a veritable army, fashioned in a different mold, claiming a different vision, and refusing to set aside their firm beliefs that every person in the world must have the necessities of life.
Where are these people? I will go and look for them. When I find those who are committed to my dream, I will open doors for them. They shall rise quickly in every field of human endeavor. Only those formed in my heart can truly bring about a new world order.
Comment: Changing the world results only from leaders whose hearts are attuned to the heavenly Father.
6. The Less-Traveled Road
Jul 30th, 2014
I will speak gently to world leaders, because if I fully exposed all of your sins, you would cover your ears and shut your eyes. Instead, I will speak about what you are able to do. All I ask is good will.
First, look at your heart. Why have you sought this high position? What led you to public office? Only you can examine your own heart and be honest. Expose your own selfishness, your own pride and ego. I am not asking you to step down. I am only asking you to change.
You have made many decisions in darkness which you would never want to come to the light of publicity. You have two lives – your public life and your private life. One for the people to see and one which only you can see. Right now you are entangled. I do not say hopelessly entangled because I will help you.
I must ask you “Are you willing to walk a different path, one that is less-traveled?” If so, I will do two favors for you. I will free you from your entanglements and I will lift you up to a much higher position. If not, I can only leave you mired in your world that will inevitably destroy you. Such is the nature of worldly power.
Comment: Power corrupts unless God continually purifies the world leader.
5. The New Flame
Jul 29th, 2014
I go now to the depth of my heart to find the most consoling words for my Church. Among your members, I find the little ones, those whose hearts are firmly set upon me. I find your missionaries who have left their native lands to preach the gospel in difficult circumstances. I find mothers and fathers who fulfill their sacred duties and I find ministers of the word who live out their commitment. At every level and in every situation I find these people of good will.
This is my promise. I am ready to take all of them into the most sacred fire that burns in my Immaculate Heart.They will be the first ones to whom I reveal the gift. I am not asking them to do more. I am asking them to receive more, to take this new flame into their hearts. I know their hearts and if they take the new flame it will burn brightly. That is why I invite them first.
However, they must accept the invitation or they will be left behind, not ready for the difficulties that lie ahead.
Comment: Whatever we have received from God, we must be open to greater gifts, this new flame on Mary’s heart.
4. The Age of Mary
Jul 28th, 2014
Return to your first love. When you were a child and held no possessions, when you were small and had only your faith, when you were persecuted, and loved one another, I watched over you. I saw you spread to all the nations. I watched you cling to my Son and proclaim him even when this brought sufferings and death.
I saw your acts of charity. You were revered even among those who did not understand your beliefs. You were truly a light to the nations waiting to be put upon the lampstand.
Now, I have put you on that lampstand. You are known throughout the world, the largest of all the churches but your light has dimmed. It is now mixed with darkness. Many know you but they scorn you and reject you. Even your own sons and daughters, born into your bosom, walk away from you. You watch them leave with great sorrow. You are quite aware of your state. You know the reality, like a parent disappointed in the decisions of their children. I know your failures and how distraught you are.
I have a question for you. Are you ready? Are you willing to take my hand, to walk my road? Are you ready to trust your mother and to do what I tell you? Are you ready to inscribe me on your heart and to decide firmly, “I will walk the road of Mary?”I challenge you at this grave moment in human history, when the world will need the Church more than ever. Do you truly believe that this is the Age of Mary? If you do, I can make you the light of the nations. If not, your own resources will prove too little and too late.
Comment: The Age of Mary holds unbelievable gifts of the Father but the Church has never committed herself fully to that gift.
3. Mother of the Church
Jul 27th, 2014
The Church must learn the wisdom of my heart. So often, the Church seeks wisdom from its learned men and women. It seeks wisdom from all the human sciences. It studies the wisdom that the world uses in its business enterprises. Why does the Church reject the wisdom of my heart? It chooses broken cisterns that cannot bring forth living water.
The Church has a great strength. It has openly proclaimed me as the Mother of the Church. Well, come back to your mother. The mother gathers the family and embraces all the children. The mother keeps the household together, always inviting her children to return.
Do not reject me. Do not set me aside. God’s plan began with me (I was with him in the beginning of his days) and God’s plan will end with me, the Woman Clothed With the Sun.
O Church, I will heal your divisions. I will bring back your children. I will purge you of your sins. I will make of you the new Jerusalem, the light on the mountain.
The heavenly Father has declared these times as the Age of Mary but you have not yet understood or even believed the words of your own prophets and saints.
Comment: The Church certainly needs help and Our Lady wants to be the Church’s mother.
2. A Place With Mary in the Desert
Jul 26th, 2014
I speak first to my Church, born when the heart of Jesus was pierced by a sword and filled with the Spirit on the day of Pentecost. I was there at your beginnings and I will be present at the grand culmination when the angels gather all the elect.
What a history you have had, filled with sinners and saints, moments of divine greatness and moments of the most shameful behavior. Yet, you are mine, the child of my womb and I will always clasp you to my breasts and give you life.
Now, I must speak my mind in words only a mother could say, “You must repent and turn back to reclaim your former glory, the glory of serving the world by being its light. Once you were small, persecuted, trodden under foot by the power of the world but I loved you for your fervor and your fidelity.
I say to you what Jesus said to the Church of Ephesus, ‘I hold this against you. You have lost the love that you had at first’” (Rev.2:4). That is where we must begin. Like Israel, I must lead you back into the desert where you can again recover your first love.
“What about my worldly power?” you ask. I say, “What good is your worldly power? Soon, you will see all the power of the world collapse. Will you be caught up in that destruction or will you have escaped with me into the desert of your first love?”
God prepared a place for me in the desert (Rev.12:6). That is where I will take you. Do not delay in the city where you think you are so needed. If you come into the desert with me, I will prepare you. In the moment of the world’s great darkness, you will be its light. This is my message of hope?
Comment: Where else could Our Lady begin? She calls us back to our first fervor.
1. An Even Clearer Word
Jul 25th, 2014
Many who read these locutions are surprised that I would think about and express my thoughts on so many issues. Am I just a heavenly figure? Did I not live on earth? Did I not conceive and give birth? Did I not share in all the sufferings? I am a mother, who takes everything into her heart and brings forth a wisdom. That is what I am doing and people should not be surprised.
I know that so many delight in my words and anxiously await the daily locution. Those who read them all are formed by my thinking and I bless them.
Now, I will embark on an even clearer road. Up to now, I have revealed my heart. Now, I will speak my mind. No one will have to read between the lines or conjecture what I mean. The words will be both pointed and true. They will cut through the darkness and give light. They will chastise but always offer the grace of conversion. When I finish, no doubts will remain about where I stand and what I think. Let no one interpret away the clarity of my words.
I will speak to a Church which has failed me, to world leaders who have deceived their people, to the rich whose gold has made them an abomination, to the powerful who have manipulated the structures of power, to the average Catholic who has been swept along by the world, to the little ones who need my encouragement and to you, the reader, who are so anxious to find your way. To the whole world, I will speak my mind.
Comment: Mary’s words have always been to the point. Now, the words will become more pointed.
Special Locution – The Fire Leaps to Europe
Jul 25th, 2014
The world is not yet in total darkness. However, it is on a road that leads away from the heavenly Father. Inevitably, the future holds more and more darkness. Many see the problems but few see the road that lies ahead. In the Middle East there are many fires. These burn brightly but are still separate. Satan’s goal is to have one, unified conflagration, even though the terrorists groups are diverse. When there is one united fire, then the flames will jump to Europe.
The terrorists have their eyes upon Europe, especially those countries with a sizeable Muslim population. For centuries, Muslims have dreamed of controlling the European countries. Now, these populations see that the terrorists destabilize and bring about fear. This hastens the day when they will no longer be denied many rights. They dream of taking control of these countries. What happens within the heart of a person who sees their dream suddenly come much closer? They are ready to make any sacrifice.
Europe looks stable but this is fiction. They cannot defend themselves like Israel.
Comment: Sooner than expected, the Middle East fires will leap over to Europe and find a Muslim population that will see a new opportunity.
9. Treasures of the Kingdom
Jul 24th, 2014
I bring forth these gifts for everyone. All are included. My arms embrace the whole world and my heart has gifts for everyone, a secret that I am constantly revealing.
The heavenly Father created a world in which man had gifts that precluded suffering. Suffering was brought into the world by sin which caused the first parents to lose God’s grace and these special gifts. Thus began the sinful and suffering-filled stage of human history.
The heavenly Father held on to his dream of the original creation. Jesus spoke of the kingdom of heaven and proclaimed that the kingdom was at hand. This is the secret which I proclaim. God has placed all the gifts of the kingdom of heaven, all the gifts that Jesus brought to this earth, in my Immaculate Heart. These gifts will do everything. They will protect, guide, purge sin, and lift to greatness. All of God’s treasures are present in the kingdom proclaimed by Jesus and all of these treasures are in my heart, waiting to be given away. Unfortunately, many of these gifts will not be claimed even by those who love me.
Comment: Jesus spoke about “as it was in the beginning” when man’s internal and external world were in order due to special gifts. These gifts can still be found in Mary’s heart.
domingo, 13 de julho de 2014
LA RISCOPERTA DI ROMANO AMERIO .Iota Unum : Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX .CAPITULOS DE TODA LA OBRA IOTA UNUM .Iota Unum a sudy of changese Catholic church in the XX Century. Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle
LA RISCOPERTA DI ROMANO AMERIO . Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano . Romano Amerio: La Reforma Litúrgica . Iota Unum online Several chapters of Romano Amerio's opus magnum . Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle .
ROMANO AMERIO "IOTA UNUM" : CHAPTER IV: The Course of The Council . LA RISCOPERTA DI ROMANO AMERIO . Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle . Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano. IOTA UNUM TOMO 6 Romano Amerio : Teología y filosofía en el postconcilio ; El ecumenismo ; La Eucaristía ; La reforma litúrgica
CHAPTER IV: The Course of The Council
- The opening address. Antagonism with the world. Freedom of the Church.
- The opening speech. Ambiguities of text and meaning.
- The opening speech. A new attitude towards error.
- Rejection of the council preparations. The breaking of the council rules.
- The breaking of the Council’s legal framework, continued.
- Consequences of breaking the legal framework. Whether there was a conspiracy.
- Papal action at Vatican II. The Notapraevia.
- Further papal action at Vatican II. Interventions on mariological doctrine. On missions. On the moral law of marriage.
- Synthesis of the council in the closing speech of the fourth session. Comparison with St. Pius X. Church and world.
Pubblichiamo un articolo di S. Ecc. Mons. Mario Oliveri,
Vescovo di Albenga-Imperia
apparso sul n° di giugno 2009 di
Studi Cattolici
Mensile di studi e attualità
via Stradivari, 7, 20131 MilanoL'articolo in formato pdf
Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle
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Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.
A apresentação da obra de
Romano feita pelo Bispo de Imperia, Dom Mario Oliveri, pode ser lida aqui.
O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX. Por Romano Amerio Tradução: Carlos Eduardo MaculanO resultado paradoxal do Concílio Vaticano II a respeito de sua preparação se manifesta na comparação entre os documentos finais e os documentos iniciais (propedêuticos), e também nos três eixos principais: I – o fracasso das previsões feitas pelo Papa (João XXIII) e por quem preparou o Concílio; II – a inutilidade efetiva do Sínodo Romano sugerido por João XXIII como antecipação do Concílio e; III – a anulação, quase imediata, da Encíclica Veterum Sapientiae, que prefigurava a fisionomia cultural da Igreja Conciliar. O Papa João, que havia idealizado o Concílio como um grande ato de renovação e de adequação funcional da Igreja, acreditava que também o havia preparado como tal, e aspirava poder concluí-lo em poucos meses, quiçá como o I Concílio de Latrão com o Papa Calixto II em 1123, quando trezentos bispos o concluíram em dezenove dias, ou como o II Concílio de Latrão com o Papa Inocêncio II em 1139, com mil bispos que o concluíram em dezessete dias. No entanto, o Vaticano II se abriu em 11 de outubro de 1962 e se encerrou em 8 de dezembro de 1965, durando três anos de modo descontínuo. O fracasso das previsões tiveram origem em haver-se abortado um Concílio que havia sido preparado e na elaboração posterior de um Concílio distinto do primeiro, que gerou a si mesmo. (Nota do tradutor: o autor faz referência aos rumos que tomou o Vaticano II. Um é o Concílio que se idealizou pelo Sínodo Romano, outro é o Concílio que “gerou a si próprio”). O Sínodo Romano convocado por João XXIII O Sínodo Romano foi concebido e convocado por João XXIII como um ato solene e prévio à grande Assembléia Conciliar, o qual deveria ser a prefiguração e a realização antecipada do Concílio. Assim declarou textualmente o Pontífice na Alocução ao Clero e aos Fiéis de Roma de 29 de junho de 1960. A todos o Papa revelou a importância do Sínodo e ainda mais anunciou que além da Diocese de Roma, o Sínodo se estendia a toda Igreja no Mundo. A importância do Sínodo foi comparável aos Sínodos Provinciais celebrados por São Carlos Borromeo antes do Concílio de Trento. Renovava-se o antigo princípio que quer modelar toda a orbe católica sob o patronato da Igreja Romana. Na mente do Papa o Sínodo Romano estava destinado a ter um grandioso efeito exemplar que se depreendia do feito de que o Papa ordenou a tradução de todos os seus textos para todas as línguas principais do mundo. Os textos do Sínodo promulgados em 25, 26 e 27 de janeiro de 1960 manifestam um completo retorno às essências da Igreja. O Sínodo decretava: I – restauração da vida religiosa; II – a disciplina do clero se estabelece no modelo tradicional, amadurecido no Concílio de Trento e fundado em princípios sempre professados e sempre praticados. O primeiro princípio é da peculiaridade da pessoa consagrada e habilitada sobrenaturalmente para exercer as operações de Cristo e, por conseguinte, separada dos leigos sem confusão alguma. O segundo princípio era a educação ascética e a vida sacrificada, que caracteriza o clero, embora os leigos possam levar uma vida ascese. Deste modo o Sínodo prescrevia aos clérigos todo um estilo de conduta retamente diferenciado das maneiras seculares. Tal estilo exige I - o hábito eclesiástico (batina e hábitos regulares), II - a sobriedade nos alimentos, a abstinência de espetáculos públicos e a negação das coisas profanas. Reafirmava-se, igualmente, a originalidade da formação cultural do clero e se desenhava o sistema sancionado de forma soleníssima pelo Papa João XXIII no ano seguinte ao Sínodo através da Encíclica Veterum Sapentiae. O Papa ordenou, inclusive, que se reeditasse o Catecismo do Concílio de Trento, porém a ordem foi desobedecida. Somente em 1981, e por iniciativa totalmente privada, se publicou na Itália sua tradução, conforme consta do L’Osservatore Romano de 5 de julho de 1982.
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LA RISCOPERTA DI ROMANO AMERIO .Iota Unum : Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX .CAPITULOS DE TODA LA OBRA IOTA UNUM .Iota Unum a sudy of changese Catholic church in the XX Century. Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle
LA RISCOPERTA DI
ROMANO AMERIO
Pubblichiamo un articolo di S. Ecc. Mons. Mario Oliveri, Vescovo di Albenga-Imperia apparso sul n° di giugno 2009 di Studi Cattolici Mensile di studi e attualità via Stradivari, 7, 20131 MilanoL'articolo in formato pdf |
La riscoperta di Romano Amerio
Nel 1985, l’Editore Ricciardi pubblicava un corposo e accurato studio di Romano Amerio, dal titolo Iota Unum - Studio delle variazioni della Chiesa Cattolica nel secolo XX. Ora, due altre Case editrici hanno annunciato la riedizione di quel libro di 656 pagine [Fede e Cultura -Verona e Lindau -Torino], |
e
la cosa è vista in diversi ambienti come di notevole significato e interesse.
Anche L’OsservatoreRomano, che a quello studio, al suo primo
apparire, non aveva dato attenzione, adesso ha mostrato interesse. Anzi, il
giornale della Santa Sede aveva già riportato significativa informazione circa
un Convegno di studio riguardante la personalità e l’opera letteraria,
filosofica e teologica del pensatore di
Lugano.
Nel 1985, l’Editore Ricciardi pubblicava un corposo
e accurato studio di Romano Amerio, dal titolo Iota Unum - Studio delle
variazioni della Chiesa Cattolica nel secolo XX. Ora, due altre Case
editrici hanno annunciato la riedizione di quel libro di 656 pagine [Fede e Cultura
-Verona e Lindau -Torino], e
la cosa è vista in diversi ambienti come di notevole significato e interesse.
Anche L’OsservatoreRomano, che a quello studio, al suo primo
apparire, non aveva dato attenzione, adesso ha mostrato interesse. Anzi, il
giornale della Santa Sede aveva già riportato significativa informazione circa
un Convegno di studio riguardante la personalità e l’opera letteraria,
filosofica e teologica del pensatore di Lugano. Un’opera silenziata
Al primo apparire dello studio di Romano Amerio non fu certamente soltanto L’Osservatore Romano a fare silenzio su l’opera che era stata concepita per far riflettere, per far pensare, per richiamare al rigore di ragionamento dell’intelletto umano. L’opera da moltissimi ambienti di cultura (soprattutto di cultura religiosa, di cultura teologica) era stata ignorata, condannata proprio al silenzio. Da altri ambienti, invece, ahimè, era stata pregiudizialmente bollata come scritto anti-conciliare, tipico esempio di un rifiuto del pensiero nuovo, dell’era nuova, della nuova pentecoste, della nuova primavera dello spirito; frutto di una mens che si meraviglia che da un nuovo incessante pensare nasca necessariamente una nuova azione, un nuovo modo di azione, e dunque di impostare tutta la missione della Chiesa: se la Chiesa ha di sé stessa una nuova concezione - e questo era in quel tempo il modo di ragionare dominante di molta letteratura che si presentava come cattolica -, se dal Concilio è nata una nuova ecclesiologia, perché non accogliere una nuova pastorale, nuovi metodi di azione all’interno di tale nuova Chiesa, perché non accettare che un pensiero che sempre si rinnova, che sempre si autocrea, generi un continuo cambiamento nell’azione, un progresso indefinito, verso qualcosa che resta sempre necessariamente indefinito?
Non si meravigli il lettore della descrizione dell’ambiente che prevaleva dentro la Chiesa quando l’opera di Amerio fu pubblicata. Non poteva sicuramente dare buona attenzione al pensiero di Amerio chi era ormai convinto che il Concilio Vaticano Il rappresentasse una vera discontinuità con quello che la Chiesa aveva per secoli, nel passato, insegnato, operato, vissuto. Diffusissima era la mentalità secondo la quale il Vaticano II fu davvero una rivoluzione, una svolta (cambiamento di direzione), un mutamento radicale o sostanziale (benché non si adoperasse quest’ultimo termine, poiché sostanza era un concetto appartenente a una filosofia superata, superata dal pensiero filosofico moderno ... ).
Per molti, moltissimi, il mettere a silenzio, il rifiutare il pensiero di Amerio era naturale, era anzi un dovere: nessuno poteva permettersi di ingenerare dubbi di qualsiasi natura sul Vaticano II, se non – tutt’al più - per dire che esso era stato ancora troppo prudente, e che quindi era necessario andare oltre, poiché sempre si deve andare oltre.
Ragionamento sempre lineare
Se qualcuno ritenesse eccessivo questo discorso, avrebbe senz’altro la possibilità di tentare di mostrare il perché la pensa in tal modo. Così, quelli che ritenevano, allora, eccessivo il ragionamento di Romano Amerio (in verità sempre lineare, sempre ben articolato, di immediata comprensione) avrebbero potuto instaurare un dialogo (che peraltro propugnavano come la vera formula di ogni progresso nel pensiero e nell’azione e nel trovare la concordia), avrebbero potuto tentare di dimostrare perché la filosofia che sottostava a tutte le pagine di quel libro non era più accettabile, benché fosse stata la filosofia comune all’interno della Chiesa, per secoli, superando cambiamenti storici (sempre accidentali), epoche molto travagliate nella vita della Chiesa e nella vita del mondo. Non lo fecero: tacquero o rifiutarono in blocco, senza dire le ragioni del rifiuto.
Perché ora, qui e là, sembra esservi a riguardo del pensatore di Lugano una qualche attenzione, un atteggiamento un poco mutato?
Forse perché, almeno in certi ambienti ecclesiali (non però sicuramente in tutti) ci si sta accorgendo, e quasi si sta costatando, che senza continuità di pensiero, e quindi nell’azione; che senza continuità nella conoscenza e nell’adesione alla verità conosciuta, non è possibile fare un discorso serio su alcuna cosa, non è possibile dire una parola che valga la pena di ascoltare, di credere, di trasmettere, di farne la base per l’umano comportamento, per l’umano vivere?
Continuità della Tradizione
Si sta forse prendendo atto che là dove il Concilio Vaticano II è stato interpretato come discontinuità con il passato, come rottura, come rivoluzione, come cambiamento sostanziale, come svolta radicale, e dove è stato applicato e vissuto come tale, è nata davvero un’altra chiesa, ma che non è la Chiesa vera di Gesù Cristo; è nata un’altra fede, ma che non è la vera fede nella divina Rivelazione; è nata un’altra liturgia, ma che non è più la Liturgia divina, ma che non è più la Liturgia tutta intessuta di Trascendenza, di Adorazione, di Mistero, di Grazia che discende dall’Alto per rendere davvero nuovo l’uomo, per renderlo capace di adorare in Spirito e Verità; si è andata diffondendo una morale della situazione, una morale che non è ancorata se non al proprio modo di pensare e di volere, una morale relativistica, a misura del pensiero non più sicuro di nulla, perché non più aderente all’essere, al vero, al bene.
Se i timidi segnali di interesse e di considerazione nei confronti di un pensatore che fu mosso da amore per la verità e dunque da amore per la Chiesa, la quale non ha innanzitutto da compiere alcunché se non trasmettere la Verità della divina Rivelazione (e tutto quello che essa comporta), come è stata recepita e vissuta nel corso dei secoli dalla Chiesa di Gesù Cristo, guidata dallo Spirito Santo, ha rilevato con assoluta onestà le variazioni della Chiesa cattolica del secolo XX, ne ha mostrato l’incongrucnza con la Traditio Ecclesiae, con quanto cioè nei secoli era stato dalla Chiesa creduto, insegnato, trasmesso con un linguaggio che non può dire nova (cose nuove, verità nuove), ma tutt’al più nove (in modo nuovo); se tali segnali di interesse e considerazione sono segni reali e dovessero ancor crescere diffusamente, si potrebbe sperare che i tempi del disorientamento in molta Filosofia e in altrettanta Teologia stiano per essere superati per lasciare spazio a un pensiero corrispondente alle essenze, alla realtà delle cose, alla sostanza delle cose, sostanza che non muta, che non può mutare, neppure quando mutano gli accidenti, le forme esterne, le espressioni contingenti, che non costituiscono il quid est di una cosa.
È tuttavia assai dura a morire la mentalità secondo la quale il Concilio Vaticano II sia stato quasi una rifondazione della Chiesa nei tempi moderni, e che con esso la Chiesa abbia fatto pace con il mondo, si sia rappacificata con la modernità, con la filosofia diventata quasi esclusiva negli ultimi secoli, secondo la quale tutto è sempre in fieri, tutto si evolve, tutto dipende dal pensiero creativo dell’uomo, tutto è in suo totale potere.
Non solo interpretazioni
Un’altra idea, molto diffusa, continua a essere sostenuta: quella secondo la quale ci sarebbero state senza dubbio delle variazioni di rilievo, negative, dopo il Concilio Vaticano Il, ma esse sarebbero esclusivamente dovute a erronee interpretazioni del Vaticano II, il quale dovrebbe considerarsi tutto perfetto in sé stesso e che non conterrebbe nei suoi testi nulla, assolutamente nulla, che possa dar adito a cattive interpretazioni.
Questo modo di pensare non tiene conto che i cattivi interpreti, postconciliari, del Concilio, hanno - non pochi - lavorato dentro il Concilio, i cui testi mostrano in diversi punti l’influsso dei novatores: in diversi testi sta qualche radice che favorisce la cattiva interpretazione.
Peraltro coloro che si appellano al cosiddetto «spirito del Concilio» per superarne la lettera, per giustificare l’ermeneutica della discontinuità radicale, sarebbero così poco intelligenti e avveduti da creare il loro ragionamento partendo dal nulla, dall’inesistente? O partendo da documenti - quelli del Concilio - che con nessuna delle loro espressioni potrebbero far pensare a novità rispetto al Magistero della Chiesa nei secoli, negli ultimi secoli, nell’ultimo Pontificato prima del Vaticano Il?
Nei documenti conciliari non vi sarebbe proprio traccia di quella mentalità che esisteva chiaramente all’interno del Concilio e che il cardinal Joseph Ratzinger descrive nel suo libro-autobiografia (La mia vita) in questi termini: «Sempre più cresceva l’impressione che nella Chiesa non ci fosse nulla di stabile, che tutto può essere oggetto di revisione. Sempre più il Concilio pareva assomigliare a un grosso parlamento ecclesiale che poteva cambiare tutto e rivoluzionare ogni cosa a modo proprio ... Le discussioni conciliari venivano sempre più presentate secondo lo schema partitico tipico del parlamentarismo moderno» (pp. 97-98). «Alla fine “credere” significava qualcosa come “ritenere”, avere un’opinione soggetta a continue revisioni» (p. 90).
Dal fenomeno al fondamento
A questo punto, sono contento di poter riprodurre per i lettori della prestigiosa rivista Studi cattolici quanto scrivevo, nel 2005, a modo di prefazione al libro Romano Amerio. Della verità e dell’amore (Marco Editore), di Enrico Maria Radaelli, con Introduzione del prof. Antonio Livi:
«La persona e l’opera intellettuale di
Romano Amerio inducono a riflessione; toccano l’essenza della Filosofia e dunque
della Teologia. La vera intelligenza della fede non può aversi se non
all’interno di un pensiero che ha come suo oggetto la verità, e altresì la
certezza della possibilità di raggiungere la verità e di conoscere la verità, di
raggiungerla con corretto ragionamento razionale o di accoglierla dall’alto,
dopo aver compreso che tale verità va accolta e che essa mai è contro
l’intelligenza.
«Non è infatti contro l’intelligenza aderire a una verità superiore all’umana intelligenza, superiore all’umano procedere delI’intelligenza, ma illuminante le reali profondità dell’essere, e che eleva la conoscenza dell’uomo sino a raggiungere la Verità di Dio, della sua divina Parola, del suo Verbo.
«Romano Amerio fu mirabilmente convinto che fede e intelligenza debbono necessariamente incontrarsi, non possono mai essere in contraddizione e in vero contrasto. Egli capì in maniera davvero chiara che non si fa Teologia senza la vera Filosofia, e che questa non perde nulla della propria natura che le viene da Dio, quando si lascia illuminare dalla Verità di Dio, dalla Verità rivelata.
«Tutto il filosofare di Romano Amerio è guidato da fondamentali certezze, senza le quali non è più possibile intendersi, trasmettere la conoscenza di ciò che è, non di ciò che appare. Ecco perché filosofare è sempre un “passare dal fenomeno al fondamento”, come giustamente rileva Antonio Livi; è un passare dall’apparenza delle cose alla sostanza od essenza delle cose; è sempre un superamento degli accidenti per giungere alla sostanza; è sempre un superare ciò che muta, che si presenta in mutevoli modi e forme, per cogliere l’immutabilità dell’essere, dunque dell’essenza. delle cose. È dall’immutabilità dell'essenza delle cose che dipende l’immutabilità della conoscenza, dunque della verità, delle cose.
«Abbiamo perciò il primato dell’essere, abbiamo il primato della verità, abbiamo il primato della conoscenza, abbiamo il primato dell’intelligenza sulla volontà e sull’azione (“nihil volitum quin precognitum”). L’“ageresequitur esse”, l’agere deve conformarsi all’esse, deve conformarsi alla verità.
«Da quanto detto, si comprende perché Romano Amerio, da filosofo e da credente, da cristiano, da cattolico, non ha potuto distogliere il suo sguardo da certi modi di fare teologia, da certi modi di fare magistero all’interno della Chiesa; non ha potuto - poiché allora avrebbe tradito la verità e il bene - disinteressarsi della vita della Chiesa, che non è più concepibile nella sua vera essenza se non deriva dalla Verità e se non tende alla Verità, alla perfetta trasmissione e conoscenza della Verità di Dio.
«Egli fu tra i più convinti che non sono possibili mutamenti sostanziali nella conoscenza della verità e tanto meno nella trasmissione della Verità rivelata; non sono perciò possibili rivoluzioni e mutamenti sostanziali nella verità e nella vita della Chiesa. Ciò che muta è accidentale, mai sostanziale; mutano gli accidenti, non le essenze.
«Non è infatti contro l’intelligenza aderire a una verità superiore all’umana intelligenza, superiore all’umano procedere delI’intelligenza, ma illuminante le reali profondità dell’essere, e che eleva la conoscenza dell’uomo sino a raggiungere la Verità di Dio, della sua divina Parola, del suo Verbo.
«Romano Amerio fu mirabilmente convinto che fede e intelligenza debbono necessariamente incontrarsi, non possono mai essere in contraddizione e in vero contrasto. Egli capì in maniera davvero chiara che non si fa Teologia senza la vera Filosofia, e che questa non perde nulla della propria natura che le viene da Dio, quando si lascia illuminare dalla Verità di Dio, dalla Verità rivelata.
«Tutto il filosofare di Romano Amerio è guidato da fondamentali certezze, senza le quali non è più possibile intendersi, trasmettere la conoscenza di ciò che è, non di ciò che appare. Ecco perché filosofare è sempre un “passare dal fenomeno al fondamento”, come giustamente rileva Antonio Livi; è un passare dall’apparenza delle cose alla sostanza od essenza delle cose; è sempre un superamento degli accidenti per giungere alla sostanza; è sempre un superare ciò che muta, che si presenta in mutevoli modi e forme, per cogliere l’immutabilità dell’essere, dunque dell’essenza. delle cose. È dall’immutabilità dell'essenza delle cose che dipende l’immutabilità della conoscenza, dunque della verità, delle cose.
«Abbiamo perciò il primato dell’essere, abbiamo il primato della verità, abbiamo il primato della conoscenza, abbiamo il primato dell’intelligenza sulla volontà e sull’azione (“nihil volitum quin precognitum”). L’“ageresequitur esse”, l’agere deve conformarsi all’esse, deve conformarsi alla verità.
«Da quanto detto, si comprende perché Romano Amerio, da filosofo e da credente, da cristiano, da cattolico, non ha potuto distogliere il suo sguardo da certi modi di fare teologia, da certi modi di fare magistero all’interno della Chiesa; non ha potuto - poiché allora avrebbe tradito la verità e il bene - disinteressarsi della vita della Chiesa, che non è più concepibile nella sua vera essenza se non deriva dalla Verità e se non tende alla Verità, alla perfetta trasmissione e conoscenza della Verità di Dio.
«Egli fu tra i più convinti che non sono possibili mutamenti sostanziali nella conoscenza della verità e tanto meno nella trasmissione della Verità rivelata; non sono perciò possibili rivoluzioni e mutamenti sostanziali nella verità e nella vita della Chiesa. Ciò che muta è accidentale, mai sostanziale; mutano gli accidenti, non le essenze.
«I suoi scritti, il suo amore alla
verità e alla Chiesa, furono da molti non accolti bene, giudicati male, non
compresi. Essi meritano una migliore, più spassionata, più vera conoscenza. Il
suo severo giudizio sulle nuove impostazioni teologiche, e talora anche su certe
posizioni magisteriali degli ultimi decenni della vita della Chiesa, partiva da
convinzioni di ragione c di fede che tenevano conto sia del retto filosofare sia
della totale Traditio Ecclesiae, che è la vera garanzia circa la
conoscenza della Verità rivelata.
«Egli ebbe anche lucida conoscenza delle condizioni dentro le quali il magistero della Chiesa diventa sicura garanzia della Verità rivelata. Quelle condizioni debbono verificarsi tutte, perché l’intelligenza possa comprendere che deve piegarsi alla Verità, che è tanto più alta e vincolante quanto più essa è superiore all’umana intelligenza».
«Egli ebbe anche lucida conoscenza delle condizioni dentro le quali il magistero della Chiesa diventa sicura garanzia della Verità rivelata. Quelle condizioni debbono verificarsi tutte, perché l’intelligenza possa comprendere che deve piegarsi alla Verità, che è tanto più alta e vincolante quanto più essa è superiore all’umana intelligenza».
†
Mario Oliveri
Vescovo di Albenga-Imperia
Vescovo di Albenga-Imperia
Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.
A apresentação da obra de
Romano feita pelo Bispo de Imperia, Dom Mario Oliveri, pode ser lida aqui.
O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.
Por Romano Amerio
Tradução: Carlos Eduardo MaculanO resultado paradoxal do Concílio Vaticano II a respeito de sua preparação se manifesta na comparação entre os documentos finais e os documentos iniciais (propedêuticos), e também nos três eixos principais: I – o fracasso das previsões feitas pelo Papa (João XXIII) e por quem preparou o Concílio; II – a inutilidade efetiva do Sínodo Romano sugerido por João XXIII como antecipação do Concílio e; III – a anulação, quase imediata, da Encíclica Veterum Sapientiae, que prefigurava a fisionomia cultural da Igreja Conciliar.
O Papa João, que havia idealizado o Concílio como um grande ato de renovação e de adequação funcional da Igreja, acreditava que também o havia preparado como tal, e aspirava poder concluí-lo em poucos meses, quiçá como o I Concílio de Latrão com o Papa Calixto II em 1123, quando trezentos bispos o concluíram em dezenove dias, ou como o II Concílio de Latrão com o Papa Inocêncio II em 1139, com mil bispos que o concluíram em dezessete dias.
No entanto, o Vaticano II se abriu em 11 de outubro de 1962 e se encerrou em 8 de dezembro de 1965, durando três anos de modo descontínuo. O fracasso das previsões tiveram origem em haver-se abortado um Concílio que havia sido preparado e na elaboração posterior de um Concílio distinto do primeiro, que gerou a si mesmo. (Nota do tradutor: o autor faz referência aos rumos que tomou o Vaticano II. Um é o Concílio que se idealizou pelo Sínodo Romano, outro é o Concílio que “gerou a si próprio”).
O Sínodo Romano convocado por João XXIII
O Sínodo Romano foi concebido e convocado por João XXIII como um ato solene e prévio à grande Assembléia Conciliar, o qual deveria ser a prefiguração e a realização antecipada do Concílio.
Assim declarou textualmente o Pontífice na Alocução ao Clero e aos Fiéis de Roma de 29 de junho de 1960. A todos o Papa revelou a importância do Sínodo e ainda mais anunciou que além da Diocese de Roma, o Sínodo se estendia a toda Igreja no Mundo. A importância do Sínodo foi comparável aos Sínodos Provinciais celebrados por São Carlos Borromeo antes do Concílio de Trento.
Renovava-se o antigo princípio que quer modelar toda a orbe católica sob o patronato da Igreja Romana. Na mente do Papa o Sínodo Romano estava destinado a ter um grandioso efeito exemplar que se depreendia do feito de que o Papa ordenou a tradução de todos os seus textos para todas as línguas principais do mundo. Os textos do Sínodo promulgados em 25, 26 e 27 de janeiro de 1960 manifestam um completo retorno às essências da Igreja.
O Sínodo decretava: I – restauração da vida religiosa; II – a disciplina do clero se estabelece no modelo tradicional, amadurecido no Concílio de Trento e fundado em princípios sempre professados e sempre praticados. O primeiro princípio é da peculiaridade da pessoa consagrada e habilitada sobrenaturalmente para exercer as operações de Cristo e, por conseguinte, separada dos leigos sem confusão alguma. O segundo princípio era a educação ascética e a vida sacrificada, que caracteriza o clero, embora os leigos possam levar uma vida ascese.
Deste modo o Sínodo prescrevia aos clérigos todo um estilo de conduta retamente diferenciado das maneiras seculares. Tal estilo exige I - o hábito eclesiástico (batina e hábitos regulares), II- a sobriedade nos alimentos, a abstinência de espetáculos públicos e a negação das coisas profanas. Reafirmava-se, igualmente, a originalidade da formação cultural do clero e se desenhava o sistema sancionado de forma soleníssima pelo Papa João XXIII no ano seguinte ao Sínodo através da Encíclica Veterum Sapentiae. O Papa ordenou, inclusive, que se reeditasse o Catecismo do Concílio de Trento, porém a ordem foi desobedecida. Somente em 1981, e por iniciativa totalmente privada, se publicou na Itália sua tradução, conforme consta do L’Osservatore Romano de 5 de julho de 1982.
O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.
Por Romano Amerio
Tradução: Carlos Eduardo MaculanO resultado paradoxal do Concílio Vaticano II a respeito de sua preparação se manifesta na comparação entre os documentos finais e os documentos iniciais (propedêuticos), e também nos três eixos principais: I – o fracasso das previsões feitas pelo Papa (João XXIII) e por quem preparou o Concílio; II – a inutilidade efetiva do Sínodo Romano sugerido por João XXIII como antecipação do Concílio e; III – a anulação, quase imediata, da Encíclica Veterum Sapientiae, que prefigurava a fisionomia cultural da Igreja Conciliar.
O Papa João, que havia idealizado o Concílio como um grande ato de renovação e de adequação funcional da Igreja, acreditava que também o havia preparado como tal, e aspirava poder concluí-lo em poucos meses, quiçá como o I Concílio de Latrão com o Papa Calixto II em 1123, quando trezentos bispos o concluíram em dezenove dias, ou como o II Concílio de Latrão com o Papa Inocêncio II em 1139, com mil bispos que o concluíram em dezessete dias.
No entanto, o Vaticano II se abriu em 11 de outubro de 1962 e se encerrou em 8 de dezembro de 1965, durando três anos de modo descontínuo. O fracasso das previsões tiveram origem em haver-se abortado um Concílio que havia sido preparado e na elaboração posterior de um Concílio distinto do primeiro, que gerou a si mesmo. (Nota do tradutor: o autor faz referência aos rumos que tomou o Vaticano II. Um é o Concílio que se idealizou pelo Sínodo Romano, outro é o Concílio que “gerou a si próprio”).
O Sínodo Romano convocado por João XXIII
O Sínodo Romano foi concebido e convocado por João XXIII como um ato solene e prévio à grande Assembléia Conciliar, o qual deveria ser a prefiguração e a realização antecipada do Concílio.
Assim declarou textualmente o Pontífice na Alocução ao Clero e aos Fiéis de Roma de 29 de junho de 1960. A todos o Papa revelou a importância do Sínodo e ainda mais anunciou que além da Diocese de Roma, o Sínodo se estendia a toda Igreja no Mundo. A importância do Sínodo foi comparável aos Sínodos Provinciais celebrados por São Carlos Borromeo antes do Concílio de Trento.
Renovava-se o antigo princípio que quer modelar toda a orbe católica sob o patronato da Igreja Romana. Na mente do Papa o Sínodo Romano estava destinado a ter um grandioso efeito exemplar que se depreendia do feito de que o Papa ordenou a tradução de todos os seus textos para todas as línguas principais do mundo. Os textos do Sínodo promulgados em 25, 26 e 27 de janeiro de 1960 manifestam um completo retorno às essências da Igreja.
O Sínodo decretava: I – restauração da vida religiosa; II – a disciplina do clero se estabelece no modelo tradicional, amadurecido no Concílio de Trento e fundado em princípios sempre professados e sempre praticados. O primeiro princípio é da peculiaridade da pessoa consagrada e habilitada sobrenaturalmente para exercer as operações de Cristo e, por conseguinte, separada dos leigos sem confusão alguma. O segundo princípio era a educação ascética e a vida sacrificada, que caracteriza o clero, embora os leigos possam levar uma vida ascese.
Deste modo o Sínodo prescrevia aos clérigos todo um estilo de conduta retamente diferenciado das maneiras seculares. Tal estilo exige I - o hábito eclesiástico (batina e hábitos regulares), II- a sobriedade nos alimentos, a abstinência de espetáculos públicos e a negação das coisas profanas. Reafirmava-se, igualmente, a originalidade da formação cultural do clero e se desenhava o sistema sancionado de forma soleníssima pelo Papa João XXIII no ano seguinte ao Sínodo através da Encíclica Veterum Sapentiae. O Papa ordenou, inclusive, que se reeditasse o Catecismo do Concílio de Trento, porém a ordem foi desobedecida. Somente em 1981, e por iniciativa totalmente privada, se publicou na Itália sua tradução, conforme consta do L’Osservatore Romano de 5 de julho de 1982.
CAPITULOS DE TODA LA OBRA IOTA UNUM
- Methodological and linguistic definitions.
- Denial of the crisis.
- The error of secondary Christianity.
- The crisis as failure to adapt.
- Adapting the Church's contradiction of the world.
- Further denial of the crisis.
- The Pope recognizes the loss of direction.
- Pseudo-positivity of the crisis. False philosophy of religion.
- Further admissions of a crisis.
- Positive interpretation of the crisis. False philosophy of religion.
- Further false philosophy of religion.
- The crises of the Church: Jerusalem (50 A.D.).
- The Nicene crisis (325 A.D.).
- The deviations of the Middle Ages.
- The crisis of the Lutheran secession. The breadth of the Christian ideal.
- Further breadth of the Christian ideal. Its limits.
- The denial of the Catholic principle in Lutheran doctrine.
- Luther's heresy, continued. The bull Exsurge Domine.
- The principle of independence and abuses in die Church.
- Why casuistry did not create a crisis in the Church.
- The revolution in France.
- The principle of independence. The Auctorem Fidei.
- The crisis of the Church during the French Revolution.
- The Syllabus of Pius IX.
- The spirit of the age. Alexander Manzoni.
- The modernist crisis. The second Syllabus.
- The pre-conciliar crisis and the third Syllabus.
- Humani Generis (1950).
CHAPTER III: The Preparation of The Council
- The Second Vatican Council. Its preparation.
- Paradoxical outcome of the Council.
- Paradoxical outcome of the Council, continued. The Roman Synod.
- Paradoxical outcome of the Council, continued. Veterum Sapientia.
- The aims of the First Vatican Council.
- The aims of Vatican II. Pastorality.
- Expectations concerning the Council.
- Cardinal Montini’s forecasts. His minimalism.
- Catastrophal predictions.
- The opening address. Antagonism with the world. Freedom of the Church.
- The opening speech. Ambiguities of text and meaning.
- The opening speech. A new attitude towards error.
- Rejection of the council preparations. The breaking of the council rules.
- The breaking of the Council’s legal framework, continued.
- Consequences of breaking the legal framework. Whether there was a conspiracy.
- Papal action at Vatican II. The Notapraevia.
- Further papal action at Vatican II. Interventions on mariological doctrine. On missions. On the moral law of marriage.
- Synthesis of the council in the closing speech of the fourth session. Comparison with St. Pius X. Church and world.
- Leaving the Council behind. The spirit of the Council.
- Leaving the Council behind. Ambiguous character of the conciliar texts.
- Novel hermeneutic of the Council. Semantic change. The word “dialogue.”
- Novel hermeneutic of the Council, continued. “Circiterisms.” Use of the conjunction “but.” Deepening understanding.
- Features of the post-conciliar period. The universality of the change.
- The post-conciliar period, continued. The New Man. Gaudium et Spes 30. Depth of the change.
- Impossibility of radical change in the Church.
- The impossibility of radical newness, continued.
- The denigration of the historical Church.
- Critique of the denigration of the Church.
- False view of the early Church.
- CHAPTER VI: The Post-Conciliar Church, Paul VI
- Sanctity of the Church. An apologetical principle.
- The catholicity of the Church. Objection. The Church as a principle of division. Paul VI.
- The unity of the post-conciliar Church.
- The Church disunited in the hierarchy.
- The Church disunited over Humanae Vitae.
- The Church disunited concerning the encyclical, continued.
- The Dutch schism.
- The renunciation of authority. A confidence of Paul VI.
- An historic parallel. Paul VI and Pius DC
- Government and authority.
- The renunciation of authority, continued. The affair of the French catechism.
- Character of Paul VI. Self-portrait. Cardinal Gut.
- Yes and no in the post-conciliar Church.
- The renunciation of authority, continued. The reform of the Holy Office.
- Critique of the reform of the Holy Office.
- Change in the Roman Curia. Lack of precision.
- Change in the Roman Curia, continued. Cultural inadequacies.
- The Church’s renunciation in its relations with states.
- The revision of the concordat, continued.
- The Church of Paul VI. His speeches of September 1974.
- Paul VI’s unrealistic moments.
- The defection of priests.
- The canonical legitimation of priestly defections.
- Attempts to reform the Catholic priesthood.
- Critique of the critique of the Catholic priesthood. Don Mazzolari.
- Universal priesthood and ordained priesthood.
- Critique of the saying “a priest is a man like other men."
Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle
Contents
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407 | |
409 | |
410 | |
Civilisation de
la nature et civilisation de la personne Civilisation du travail
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413 | |
More
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248 | |
260 | |
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Critique du
christianisme secondaire Erreur théolo gique Erreur eudémonologique
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Le mythe du Grand
Inquisiteur
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Examen du système
démocratique La souveraineté populaire La compétence
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Examen de la
démocratie Une majorité dynamique Les partis
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Les Synodes et le
SaintSiège
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487 | |
488 | |
490 | |
Sacerdoce et
synaxe eucharistique
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492 |
494 | |
495 | |
497 | |
500 | |
501 | |
Les mérites du
latin dans lEglise Son universalité
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503 |
505 | |
506 | |
508 | |
510 | |
Déconfiture
générale du latin
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511 |
514 | |
575 | |
Discrédit du
dogme et indifférentisme Les Etudes
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581 |
588 | |
594 | |
Obscurcissement
de leschatologie Lœcuméné huma
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603 |
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621 | |
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